COP 15 - Tudo certo. Nada combinado
Muitas pessoas se perguntam qual a causa do fracasso das negociações na COP 15. Alguns tinham esperança de que a urgência da situação motivasse os líderes mundiais a ação. Não foi bem isso o que aconteceu. Na verdade, ficou a impressão de que enquanto o nível do mar não chegar ao segundo andar do "Empire States", nada será feito a respeito. Estão todos pensando em seus próprios problemas, sem considerar que o problema de um é o problema de todos. É curioso notar que o único acordo firmado foi um acordo financeiro, ainda que irrisório. É como se achassem que pode-se pagar para se livrar dos problemas do clima. Gostaria de falar sobre duas possíveis causas para o fracasso das negociações:
1. Egoismo - Como já diz o velho ditado: "Farinha pouca, meu pirão primeiro". Esta parece ter sido a tônica das negociações. Ninguém queria abrir mão do "direito" de poluir, como se poluição e desenvolvimento estivessem indissociavelmente ligados. A maioria não consegue compreender que aqueles que conseguirem um desenvolvimento sustentável a partir de um novo paradigma que não envolva degradação ambiental obterá uma vantagem competitiva dificil de se alcançar. Não entendem também que de nada adianta ser rei de uma terra arrasada.
2. Inversão das prioridades - Fiquei impressionado com a ênfase que foi dada em estabelecer limites para emissão de carbono. E não vi ser mencionada nenhuma ação concreta para se atingir essas metas. É como se alguem quisesse construir uma casa começando pelo telhado. Além do que, as emissões de carbono não são o único problema ambiental e não são a única causa do aquecimento. Ações objetivas como mudança na matriz energética, reflorestamento, reciclagem do lixo e mudança de padrões de consumo mal foram mencionados.
Fica a sensação que perdeu-se o bonde da oportunidade.
1. Egoismo - Como já diz o velho ditado: "Farinha pouca, meu pirão primeiro". Esta parece ter sido a tônica das negociações. Ninguém queria abrir mão do "direito" de poluir, como se poluição e desenvolvimento estivessem indissociavelmente ligados. A maioria não consegue compreender que aqueles que conseguirem um desenvolvimento sustentável a partir de um novo paradigma que não envolva degradação ambiental obterá uma vantagem competitiva dificil de se alcançar. Não entendem também que de nada adianta ser rei de uma terra arrasada.
2. Inversão das prioridades - Fiquei impressionado com a ênfase que foi dada em estabelecer limites para emissão de carbono. E não vi ser mencionada nenhuma ação concreta para se atingir essas metas. É como se alguem quisesse construir uma casa começando pelo telhado. Além do que, as emissões de carbono não são o único problema ambiental e não são a única causa do aquecimento. Ações objetivas como mudança na matriz energética, reflorestamento, reciclagem do lixo e mudança de padrões de consumo mal foram mencionados.
Fica a sensação que perdeu-se o bonde da oportunidade.
A decepção foi geral mais a maior foi a do governo brasileiro.
ResponderExcluirFaz não faz diz não diz foi uma piada.
Só não sei se o planeta pode esperar?